terça-feira, 30 de junho de 2009

Don't fight with blondes!

A gente cresce, passa pelo maternal onde tudo era só brincadeira e começa o ABC.
Surgem continhas cada vez mais complicadas, tabuadas gigantescas, números e mais números.
Criamos, então, aptidões. Estas podiam ser na área dos números, da língua materna, dos problemas ambientais, dentre outras poucas vertentes.
Com o tempo, essas vão aumentando sua abrangência. Notamos que para ser veterinário não basta gostar de animais, para ser jornalista não basta saber as regras gramaticais, e para ser um engenheiro não basta saber construir uma casinha de LEGO.
Acaba a época em que vai se adquirindo todos os conhecimentos básicos, no primeiro ano do ensino médio começa de fato a consolidação destes.
Passa cada vez mais o tempo, nos vemos também inseridos numa evolução não só escolar, mas de um todo. Nós não nos sentíamos mais bem contando aquelas histórias surreais, como a do amigo que viajou o mundo em dez minutos.

O tão monstruoso vestibular chega. Dependendo da opção e do vestibulando, para uns é mais fácil, para outros não passa de uma utopia.
Passei por todas essas fases. Hoje estou na faculdade.

Assim como a faculdade é a divisão de todo o crescimento escolar para um outro redirecionamento do estudo, consideraríamos os 18 anos como a divisão de uma vida despreocupada para o início da maturidade adulta.
A diferença entre os dois, é que já estou sentindo todas as mudanças que a faculdade está me impondo, diferente dos meus 18 anos, com os quais praticamente ainda não tive contato diferenciado.

Resolvi abordar sobre isso porque acabo de me deparar com uma situação altamente estressante.
Pensava eu que estava de férias. Afinal, já havia feito todas as provas e só faltava receber a nota de duas.
Recebi a primeira depois de muita apreensão, mas não era essa a que mais me preocupava.
Apesar de ter quase certeza que passaria em Economia 1, algo me angustiava.
Eu havia ido para prova sem muita confiança, porque havia tirado uma nota bem baixa, e com umas oportunidades de subir a nota havia, por fim, ficado com 6,6.
Entretanto, estudei bastante para poder dar o melhor de mim. E dei. Saí da prova confiante que poderia passar.
E assim fiquei sentindo. Aquela confiança de quem fez uma boa prova, mas o medo de saber que a correção da professora não era das mais agradáveis.

Foi então, que saiu a nota.
Espera! Não, não é a nota passada, é a dessa vez mesmo... Mais um 6,6.
Como assim, Bial!? Média 6,6... Resultado... Final!

Por essa eu não esperava. É aí que você para e pensa : "mas que m..."
E você não tem voz. A professora é a autoridade máxima. Se ela acha seu cabelo bonito, ela pode te dar 10. Se ela simplesmente não foi com tua cara, try again next semester.
Por mais que eu saiba que eu sou capaz de me dar bem na final, poxa... É frustrante você achar que foi bem e vir uma patada dessa.
E não foi a primeira vez que me deparei com isso desde a faculdade...

Foi a primeira prova de economia, foi a dinâmica da ACE...

É então que percebemos que tudo tornou-se diferente. É a faculdade que vai começar a lhe impulsionar para o mundo afora.
É você quem tem que tomar conta de si próprio. O mundo não é sempre justo. Existem sim hierarquias, e não vai ser confrontando que iremos acabar com elas. Temos sim de exigir que todos façam suas partes, mas sabendo que se o modo como nossa proposta for executada for mal aceita pelos receptores, o preço pago por isso será muito maior.

Enfim, cheguei a faculdade, e comecei a sentir o peso que é estar nela.
E é só o começo. Vão ser mais muitos sufocos esperando nota, talvez várias outras finais para me deparar por aí. E bom, seja o que Deus quiser! ;)

Que venham mais loiras por aí...

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- Aconteceu: -
  1. Marafest Evolution (20), um glamour decadente válido.
  2. Sósis (8), Thatá (27) e, por fim, Ninha (28) voltaram para le troisième monde...
  3. Juillet chegou!
Bayjos chayos de notas bowas p'ra vossays! =*